segunda-feira, 8 de setembro de 2014

SENEPT- 2014

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ARTIGO: A FUNÇÃO COGNITIVA DA METÁFORA NA CIÊNCIA E NA TECNOLOGIA

Profa MSc. Niuza Eugênia do Amaral Lima
e  
Prof.Dr.Ph.D.Ronaldo Luiz Nagem

Resumo:

Neste artigo buscamos relatar as concepções teóricas do termo metáfora para além de uma figura de linguagem com o objetivo de aprofundar o estudo da sua função cognitiva, considerando as diversas definições para o termo encontradas na literatura científica de Aristóteles (séc. IV a.c) a Ronald LANDHEER (2002) da Universidade de Leiden, Pays-Bas (Holanda), passando por RICOEUR (1975), LAKOFF & JONHSON (2002) e outros. Nas últimas décadas a metáfora tem se constituído em um recurso para os teóricos da argumentação. Grandes estudiosos se referem à metáfora sob um paradigma de função cognitiva e um desempenho conceptual que favorece a construção do conhecimento, o processo de ensino e de aprendizagem de tal modo que, de uma concepção de enigma, a metáfora passa a ser a solução do enigma. Entendendo sob este prisma que o raciocínio humano é analógico, que nosso cérebro realiza desde sempre conexões, ou seja, que usa a semelhança como premissa para o entendimento e compreensão do novo. A função cognitiva da metáfora atua sobre a semelhança, o análogo, o conhecimento prévio e não sobre o abstrato ou controverso característicos da eloquência da retórica.  Na literatura atual nos deparamos com o termo “metaforização” que consiste no fato de construir uma metáfora com o objetivo de elucidar, discernir, comunicar, instruir o que ocorre com frequência na Ciência e na Tecnologia.  Resultados preliminares indicam uma linguagem metafórica presente se não em todos, em quase todos os programas de computação, por exemplo. O principal questionamento deste artigo será, pois o que é e qual é a função de uma metáfora e o quanto a metáfora é um elemento importante no processo de entendimento da própria compreensão humana.

PALAVRAS-CHAVE: Ciência e Tecnologia, metáfora, função cognitiva.